A Person Design indica o livro “Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania” de Fátima Portilho, Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, Mestre em psicossociologia das comunidades e ecologia social pelo programa EICOS/UFRJ, Pós-Doutorado pela Universidade Federal Fluminense - Programa de Pós-Grad em Ciência Política e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - IFCS/Departamento de Sociologia.
A obra trata de uma transformação recente no campo de disputas do ambientalismo internacional: o “deslocamento” da questão ambiental, da produção para o consumo. Como conseqüência, verifica-se o surgimento de políticas ambientais voltadas para a esfera do consumo, além de expressões como consumo verde, consumo sustentável, consumo ético, consumo responsável etc.
“Assim, atividades simples e cotidianas como “ir às compras”, seja de bens considerados de necessidades básicas, seja de itens considerados luxuosos, começaram a ser percebidas como comportamentos e escolhas que afetam a qualidade do meio ambiente. Movidos por diferentes motivações éticas, muitos cidadãos dos países centrais passaram a se interessar em participar de ações em prol do meio ambiente, mesmo sem perceber claramente a relação entre o que faziam no dia a dia e a destruição ambiental. Organizações ambientalistas, pesquisadores e governos desses países começaram a empreender inúmeros esforços direcionados a pesquisas, iniciativas políticas e incentivos através, por exemplo, da publicação de guias do tipo “Como defender a Terra”. (p. 113)
A obra trata de uma transformação recente no campo de disputas do ambientalismo internacional: o “deslocamento” da questão ambiental, da produção para o consumo. Como conseqüência, verifica-se o surgimento de políticas ambientais voltadas para a esfera do consumo, além de expressões como consumo verde, consumo sustentável, consumo ético, consumo responsável etc.
“Assim, atividades simples e cotidianas como “ir às compras”, seja de bens considerados de necessidades básicas, seja de itens considerados luxuosos, começaram a ser percebidas como comportamentos e escolhas que afetam a qualidade do meio ambiente. Movidos por diferentes motivações éticas, muitos cidadãos dos países centrais passaram a se interessar em participar de ações em prol do meio ambiente, mesmo sem perceber claramente a relação entre o que faziam no dia a dia e a destruição ambiental. Organizações ambientalistas, pesquisadores e governos desses países começaram a empreender inúmeros esforços direcionados a pesquisas, iniciativas políticas e incentivos através, por exemplo, da publicação de guias do tipo “Como defender a Terra”. (p. 113)
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