Por Cátia Martins
Atire a primeira pedra quem nunca sonhou. Quem nunca fez planos mirabolantes, “viajou na maionese” em relação a algum assunto e depois teve engavetar os planos, guardá-los lá no quartinho dos fundos da memória, soterrados pela rotina, por algumas outras prioridades e debaixo do cansaço, da descrença e do desânimo.
Ok. Ok... Isso acontece com todo mundo, mas pensando sobre o design e o designer, cheguei a conclusão que todo profissional da área deveria “tirar de letra” a problemática acima. Afinal, vocês nasceram para isso! É da natureza da profissão direcionar esforços com foco em um objetivo e para a solução de um problema (que não precisa ser um problema propriamente dito). Um designer é um profissional preparado para projetar.
Mas nem sempre (quase nunca!) é tão fácil começar e terminar um projeto. Ás vezes alguns projetos tomam proporções inesperadas, ás vezes as dificuldades avançam ou alguns se mostram inviáveis. E isso também faz parte do processo.
A ressalva é: É preciso atentar para os projetos que nascem nos nossos corações. Aqueles que fazem nossos olhos brilharem. Aqueles que mesmo quando as circunstâncias se mostram desfavoráveis, faz nossa alma borbulhar. Os projetos que acreditamos de verdade. Os que são como filhos para nós.
E remexendo nessa coisa de projeto, vi um dos significados da palavra projetar que acho que se aplica muito bem na nossa conversa: Projetar também é arremessar, atirar longe.
Sendo assim, convido os senhores a resgatar (se preciso for acionar os bombeiros) alguns daqueles projetos que vocês deixaram empoeirados sob a rotina, embaixo do cansaço, lá, bem lá atrás da falta de fé. Agora arremesse-os, atire-os para longe, mas sem perdê-los de vista. Pronto?
Finalizado, agora é só focar e ir em busca, deixando para trás a poeira das coisas que insistimos em não realizar nas nossas vidas. Por que afinal, projetar é preciso...
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Cátia Martins, virginiana, solteira. Formada em Publicidade e Propaganda pela Ucsal e pós-graduada em Marketing pela UNIFACS. Curiosa e sempre em busca de novas experiências. @catiamartinss
Gostei muito de seu otimismo, provavelmente não é solteira mais. Então a realidade dos projetos que a gente sonhava poder concretizar numa realidade vai mudando.Já fui um sonhador,queria me tornar um bom profissional na minha área, que formei na faculdade mas infelizmente não foi possível. Hoje faço um curso de técnico em informática que contém a matéria webdsigner para informática. Gostaria de trocar ideias de experiência de profissão e otimismo. meu e-mail: o.crus.filho@gmail.com - Grato.
ResponderExcluirAbraços.
Oswaldo.
Olá Oswaldo!
ResponderExcluirAgradeço o comentário.
Contrariando sua afirmação, sou solteira sim! rs
Concordo que a medida que amadurecemos nossas prioridades vão mudando e até mesmo o sentido das coisas pelas quais lutamos também sofre ajustes.
Mas o objetivo do texto é ser um convite a fé, a perseverança, ao ato de sonhar e acreditar nos nossos sonhos. Acredito que existem coisas dentro de nós que não podem ser determinadas pelos movimentos do mercado, pelo momento histórico/econômico ou pelas circunstâncias. Existem coisas na nossa vida que precisam ser sonhadas e levadas adiante. Acredito que a capacidade de sonhar é o que nos impulsiona pra frente, e projetar é o caminho.
Gosto muito de um texto que Charlin Chaplin onde ele fala sobre o papel que exercemos na vida. Compartilho com você, com o objetivo de fazê-lo refletir que você só vai chegar até onde você imaginar que possa...
Veja o texto: http://ibccoaching.com.br/blog/26/07/2010/coaching-por-charles-chaplin/
Um grande abraço!
Cátia Martins