(publicado em 14.02.09)
Fonte: Embalagem Sustentável
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveu um papel sintético fabricado com plástico descartado pós-consumo.
Ele já foi testado pela Vitopel, fabricante de filmes flexíveis com fábrica em Votorantim, no interior paulista.
A produção em larga escala para comercialização não necessita de ajustes e o equipamento utilizado para a fabricação do papel tradicional pode ser empregado para o papel sintético, o que, segundo a coordenadora, viabiliza a aplicação no mercado.
Produzido em forma de filmes, o material feito a partir de garrafas de água, potes de alimentos e embalagens de material de limpeza pode ser empregado em rótulos de garrafas, outdoors, tabuleiros de jogos, etiquetas, livros escolares e cédulas de dinheiro por ser resistente.
Ele é indicado para aplicações que necessitam de propriedades com barreira à umidade e água, além de ser bastante resistente.
O projeto teve o financiamento da FAPESP para o desenvolvimento da pesquisa e depósito de patente.
O papel sintético comercializado atualmente é produzido com derivados de petróleo. E a vantagem deste é que ele é produzido com material reciclado, reduzindo o volume desse material no lixo.
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Já tinha visto essa matéria, achei muito interessante. Fiquei imaginando quanto tempo um livro poderia durar, livre de vários problemas, como água, traças, e até mesmo rasgões acidentais.
ResponderExcluirO melhor de tudo é que esse papel é produzido a partir de materiais que geralmente são descartados, jogados no lixo.
Além disso, essa pode ser também uma nova oportunidade de fonte de renda para catadores.
Abraço