O DESIGN NA BAHIA DE HOJE - PARTE II

Observa-se em Salvador um crescimento considerável da atividade de design, porém, com isso, surgem também os problemas que esta profissão enfrenta em todo país: sua não regulamentação, a concorrência de profissionais de outras áreas, a falta de conhecimento da profissão pela sociedade. Por isso, tanto a representação dos profissionais de design, como a representação estudantil se faz necessária.

Merecem ser destacadas algumas mobilizações de estudantes, professores e faculdades nesse sentido. Após recesso desde o 10º N Design, realizado em Salvador no ano 2000, em 2003 a Bahia sediou o 13º Enesd — Encontro Nacional de Ensino Superior de Design. No ano de 2004, aconteceu o 1º Fórum Soteropolitano Estudantil de Design, evento formado por grupos de discussão e idealizado para buscar a integração dos estudantes dos cursos de design de Salvador, que contou também com exposição de trabalhos acadêmicos. Seu formato foi ampliado no ano seguinte, transformando-se nas Megafônicas: mesas interativas de discussão. Dentre os pontos positivos deste evento pode-se destacar a interação e troca de idéias entre estudantes das diferentes instituições, a formação de caravanas para participação em congressos regionais e nacionais e a promoção de eventos na cidade também organizados pelos próprios estudantes, como duas edições da ExpoCone Design Norte/Nordeste (2004 e 2005) e o 4º RDesign NNE (2006).

No ano de 2007 podemos citar o Ciclo de Palestras sobre Design do Centro Universitário Jorge Amado, o encontro tipográfico Tudo Tem Tipo — organizado pela UFBA, o Fórum Unifacs de Design — que trouxe a Profª. Drª. Lúcia Santaella e a terceira edição do Encontro Design Uneb, que cresce a cada ano. Em 2008 foi lançada a candidatura de Salvador para sediar nova edição do maior encontro estudantil de design do país, o N Design. Breve se realizará, OjúOnà!

Veja também:

- O Design na Bahia de hoje - parte I
- O Design na Bahia de hoje - parte III